O anel que quer tomar conta da sua vida – e substituir o celular

Recentemente, soubemos que a Oura — o anel tech queridinho de atletas e celebridades — recebeu um aporte de US$ 900 milhões, alcançando uma avaliação de US$ 11 bilhões. Mas a marca quer ir além de medir seu sono, estresse ou seus passos… Agora, a empresa quer ser a forma como você paga compras, desbloqueia portas, faz login, entra no aeroporto e acessa serviços públicos.
Por que isso importa? Se der certo, o celular pode deixar de ser a peça central da vida digital. Um único dispositivo capaz de abrir a porta da sua casa e pagar suas compras. Sem falar que esse movimento pode trazer uma mudança significativa para o mercado.
Pense, por exemplo, que os dados do seu sono podem virar ativos valiosos para lojas de produtos de energia como cafés ou suplementos. É como se o nosso corpo falasse mais do que as nossas ações. Para as marcas, isso é ouro.
Motivos não faltam para duvidar. No mercado há mais de 10 anos, a Oura já vendeu mais de 5,5 milhões de unidades, domina 80% do setor global e está perto de alcançar US$ 1 bi em receita anual em 2025. Parece que aquela sua joia não vai ser o artigo mais valioso na sua mão…