Corfu: ilha de histórias, lendas e encantamentos
Poucos a conhecem. Mais ela tem história. Corfu é uma ilha grega, mas que tem em seu DNA cultural rica herança da época em que esteve sob domínio veneziano, francês e britânico, antes de se unir à Grécia, em 1864. Nada a ver com as conhecidas Mykonos e Santorini e suas construções em azul e branco – possui casas em tons de pérola rústica em meio ao verde intenso da vegetação e do mar escandaloso.
Classificado como Patrimônio Mundial pela Unesco, o centro de Corfu abriga a Liston Boulevard, com elegante edifício do século XVIII que Napoleão, enlouquecido com a beleza do lugar, mandou construir nos moldes da Rue de Rivoli, em Paris – com o diferencial do maravilhoso mar verde transparente à frente e a perder de vista.
A joia do Mar Jônico fica na costa noroeste da Grécia; é ladeada por duas imponentes fortalezas venezianas, tem convidativas e sinuosas ruas medievais, sucessivos arcos em estilo francês e o grandioso Palácio de São Miguel e São Jorge. Corfu figura na lista das locações de Odisseia, de Homero, uma das mais importantes obras da literatura da humanidade, escrita há 3 mil anos.
A ilha é plena de atrativos. Cheia de histórias em suas praças e construções, museus, praias, ruínas e trilhas – e passeios de barco com vista para paisagens intocadas – é também chamada de Ilha de Esmeralda, tamanha a exuberância de sua vegetação. Na antiguidade, foi eleito o lugar de veraneio das famílias reais da Europa.
A rainha Isabel da Áustria construiu ali, no século XIX, o belo palácio Achillion; uma homenagem a Aquiles, aberto ao público até hoje. E como tudo por aqui é envolto em lendas, uma delas conta que Ulisses teria naufragado na região durante a volta da guerra de Tróia e uma das montanhas que em torno da ilha seria o seu navio petrificado.