O Natal dos goianos na Lapônia

Grupo de goianos intrépidos foi passar o Natal em Rovaniemi, capital da Lapônia, na Finlândia, que é conhecida como a cidade onde sempre é Natal. Isso porque é a terra do Papai Noel. A caravana é formada por Cláudia de Castro, seu filho, o médico João Armando, a mulher dele Hayra, e a filha Helena, personagem que motivou a incursão pela terra gelada do bom velhinho.

A aventura do grupo rumo ao Pólo Norte começou em Brasília. Depois, parada estratégica em Paris, Helsinque e de lá foram dez horas num trem até Rovaniemi. “Tive a sensação de estar dentro de um freezer quando chegeui”, relatou Cláudia. O dia seguinte foi dedicado à visita ao Papai Noel. Na fila para a fotografia com o bom velhinho, Helena ainda teve tempo de escrever uma carta para o Papai Noel – em inglês, com a ajuda do pai. Uma conversa rápida com o Papai Noel, e depois a tão esperada foto, o grupo correu para o shopping, onde foi adquirir os produtos para a ceia natalina.

A preparação foi na casa alugada no Airbnb com imensa e aconchegante lareira. Cláudia escolheu produtos típicos: pernil, batatas, caviar e marinado de peixe, mas houve petiscos com carne de urso e de rena. Detalhe: o vinho só pode ser vendido até a tarde do dia 23. Cláudia também observou a inexistência de castanhas e panetone.

Sobre a Finlândia – Conhecido como o país mais feliz do mundo, não há muita movimentação no Natal e a necessidade do consumismo a todo custo. Os supermercados fecham às 18 horas. A economia é movimentada pelo clima natalino que reina o ano todo. Cerca de 500 mil pessoas por ano visitavam o município de 63 mil habitantes. Ou seja, esse fluxo de turistas é quase oito vezes maior do que a própria população local.

História de Rovaniemi e o Papai Noel

Na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, 90% dos imóveis de Rovaniemi foram destruídos. A cidade só sobreviveu graças a esforços governamentais e financiamento da ONU (Organização das Nações Unidas).

Foi só quando o arquiteto Alvar Aalto projetou os edifícios públicos da cidade como a cabeça de uma rena (vistos de cima) que o turismo passou a ser o ponto forte da região. Então, nos anos 1980, chegou a Vila do Papai Noel, a 8 km da cidade, decretando Rovaniemi como “sede oficial” do bom velhinho.

Com relatos de Cláudia de Castro