quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

A idade chega para todos; mas para alguns, com mais classe

 

O conceito de “lar de idosos” foi atualizado com sucesso. Uma nova tendência nos EUA tem feito baby boomers gastarem milhões para envelhecerem de uma forma bem luxuosa nas chamadas comunidades planejadas.

 

A taxa inicial para morar nesses condomínios de luxo para idosos passa de US$ 1 milhão e pode chegar a US$ 7 milhões. Ainda é cobrada uma mensalidade de quase US$ 15 mil para cobrir os serviços de limpeza e cuidados.

 

Por que tão caro? Além dos apartamentos de alto padrão, os moradores contam com pratos elaborados por chefs em todas as refeições, academias modernas, apresentações e concertos, motoristas à disposição e assistência médica 24h.

 

A ideia conquistou americanos de maior poder aquisitivo que estão na faixa dos 60 a 79 anos e já pensam que, no futuro, querem passar por uma velhice tranquila sem dar dor de cabeça aos filhos e familiares.

 

O número de americanos com mais de 65 anos deve crescer 47% até 2050, chegando à marca de mais de 82 milhões de pessoas — mais de 20% do país. Na média, a população dos EUA está ficando mais velha.

 

Não à toa, as inscrições nesses complexos de luxo para idosos só aumentam — muitos já têm fila de espera. Os locais costumam ficar perto de universidades tradicionais e contar com palestras dos professores mais renomados delas.

 

Enquanto o faturamento médio de uma casa de repouso nos EUA beira os US$ 4 milhões durante o ano, as novas comunidades podem faturar isso por cliente — isso num mercado que movimenta mais de US$ 120 bi todos os anos.

Este post foi escrito por: Britz Lopes

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