Coelhos invadem a Big Apple
Renascimento, renovação – o significado da Páscoa é exatamente o que o novaiorquino precisa, mais uma vez, depois da tragédia do Brooklyn; um povo que tem a capacidade de superar os traumas de atos extremos praticados por malucos de toda espécie. E no feriado da ressurreição não será diferente. A cidade vai seguir o seu calendário, sincronizada com fé que a move, sempre.
Vale sair de gorro com orelhinha de coelho passeando pela Fifth Avenue, no domingo, e aproveitar os elegantes brunches temáticos. Ou, se preferir, montar seu próprio piquenique ao ar livre no Jardim Botânico de Nova York.
No Time Out Market terá festa matinal para toda a família na manhã deste sábado, das 9 horas ao meio-dia. Ali tem de tudo: filmes, participação da caça aos ovos de Páscoa, algum mimo para degustar e até uma sacolinha com brindes da ocasião. Ah, com direito a fotos com o coelhinho da Páscoa para levar para casa.
E como Nova York está no mapa para fazer o delicioso inusitado, tem também o requintado desfile de chapéus. Fácil participar: basta comparecer com o seu acessório, seja ele de que modelo for, na Catedral de São Patrício, às 10 horas do domingo e juntar-se ao grupo para um passeio pela glamorosa Fifth Avenue; trata-se de uma tradição que remonta da década de 1870 – muitos comparecem com trajes de época.
No mais, as gingantes marcas de chocolate promovem no feriado várias versões de caça aos ovos – cada uma à sua maneira – tem até alguns em ouro. E os prêmios incluem o maior chocolate do mundo. E, se a brincadeira for para adultos, a pedida é o Bateaux New York Easter Premier Plus Brunch Cruise, um cruzeiro de duas horas e meia com comidas harmonizadas e entretenimento ao vivo. Coisa fina. É Nova York sendo Nova York.