sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A Câmara, uma encenação multissensorial

 

Na próxima sexta-feira, dia 9 de dezembro, o espaço independente Rumos receberá a exposição A câmara, que é assinada por Marco Antônio Vieira. A mostra apresenta obras escultóricas, videográficas, sonoras e performáticas de Jéssica Caldeira e Victor Prôa.

 

“A câmara é lugar de uma encenação multissensorial: uma caixa de ressonâncias, um palco ritualístico, um quarto de maravilhas (Wunderkammer) onde se guardam ex-votos. Gabinete secreto que se inscreve no visível às cegas, pois que toda imagem é varada pela invisibilidade de um porvir imbuído de algo a decifrar”, complica Marco Antônio Vieira, para incutir o vírus da curiosidade que infecta todos nós.

 

 

Esse convite se estende a todos que se sentem fazendo parte desse ecossistema e para aqueles que ainda não conhecem o nosso espaço!

Endereço: Rua 90 – A número 184, Setor Sul, Goiânia – GO.

Abertura: 09/12

Horário: 19 horas

Entrada Franca

  

Quem somos:

Rumos é espaço independente, indisciplinado e itinerante, que se organiza a partir de uma metodologia de cartografias de bússolas perdidas, mas de vetores autobiogeorgráficos, visando atravessar esse cerrado que compõe a nós e a nossa paisagem, buscando forjar por meio dos mais variados procedimentos conceituais, estéticos e técnicos, um processo de pesquisa e de reflorestamento dessa floresta invertida.

 

Permeada por uma escuta sensível, interessada em aprender fazendo, girando economias locais, afetivas e simbólicas, estamos comprometidos na disputa das futuridades. A construção a várias mãos é trabalho também de decomposição do pensar-sentir, práxis científicas e sensíveis que se posicionam mobilizando emoções, gestualidades, processos cognitivos e intuitivos, inconclusos, abrindo brechas mato adentro.

 

Nós pretendemos, nesse cenário distópico de fim de mundo inadiável, denuncismo de estruturas cercárias e velhas, invenção de espaços de subsistências insubordinadas aos mapas cognitivos da colonialidade, catalisando pelo sensível outros mecanismos perceptivos e invisíveis de intervenções no imaginário coletivo, tensionando e friccionando questões históricas, tramando desvios, rotas de fuga.

 

Por: Adriano Braga, Andresa Moreno, Gustavo Machado e Nutyelly Cena.

 

 

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Este post foi escrito por: Britz Lopes

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