A nuvem da internet precisa de espaço na terra
Com tanta informação pra armazenar, 42% dos processamentos nas empresas do Brasil estão usando o espaço “invisível” da chamada nuvem. Só que ela não é tão invisível assim. Existe um lugar — físico mesmo — onde todos esses dados são processados. Prazer, data center!
A computação na nuvem é um modelo de entrega de serviços que permite o acesso sob demanda a recursos compartilhados – como servidores, armazenamento, banco de dados e software – por meio da internet. Dessa forma um dos benefícios é escalabilidade, uma vez que não é preciso comprar e instalar recursos físicos para uma ação específica.
Além disso, esse tipo de gerenciamento envolve facilidade de acesso, por estar conectado à internet, possibilitando maior colaboração entre equipes. Já no quesito segurança, os provedores de nuvem adotam medidas avançadas, como criptografia de dados, autenticação multifatorial e monitoramento contra ameaças cibernéticas. Sendo assim, a nuvem acelera, flexibiliza e habilita a continuidade do negócio.
Quando você compra espaço no iCloud, por exemplo, você está pagando por uma fração de um data center da Apple, em algum lugar do mundo. O que está acontecendo é que, com a crescente demanda por armazenamento de dados, a busca por imóveis para construir esses data centers disparou.
No Brasil, o crescimento desse mercado foi de 628% entre 2013 e 2023. Hoje, somos o líder da América Latina, com 40% dos investimentos nesses espaços da região. Ao todo, os investimentos devem chegar a US$ 3,5 bilhões por ano aqui no país. O mercado imobiliário agradece. Uma curiosidade: os grandes data centers brasileiros consomem quase a mesma quantidade de energia que o Tocantins inteiro.
Com: The News