Em discussão, idade mínima para uso de redes sociais
O primeiro-ministro da Austrália enviou um projeto de lei que pretende estabelecer idade mínima de 16 anos para usar as redes sociais. A proposta deve ser levada para votação ainda neste mês e, se aprovada, as empresas — Meta, TikTok, X, Snapchat, Reddit — terão um ano para resolver como excluir quem não tiver a idade mínima necessária.
A proposta vem em um momento em que muitos países têm começado a se preocupar com os jovens cada vez mais conectados e tentado implementar medidas para evitar isso. Motivos há de sobra: 95% dos jovens entre 13 e 17 anos relatam usar uma plataforma de mídia social “quase constantemente”.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o adolescente médio (13 a 18 anos) passa 4 horas e 48 minutos nas redes sociais. No fundo, o que está por trás é uma preocupação dos impactos que isso pode gerar no desenvolvimento — tanto social quanto cognitivo — das crianças e adolescentes.
Vindo para o Brasil… Por aqui, 85% das crianças entre 10 e 13 anos já têm acesso à internet, e metade deles já possui o próprio celular. O número cresceu tanto que, no mês passado, a Câmara aprovou um projeto de lei que estava em pauta desde 2015 e que proíbe o uso de celular nas salas de aula.
Percebendo esse movimento que os governos têm feito para fiscalizar os jovens, o Instagram recentemente lançou o Teen Accounts, onde pais podem supervisionar as contas dos filhos — e até definir tempo de uso.
Curiosidade: a tendência de pais criarem contas para seus filhos nas redes sociais desde quando nascem está aumentando. Só para ter uma ideia, as filhas da Virgínia e VihTube juntas têm mais de 10M de seguidores.