domingo, 22 de dezembro de 2024

Distraídos que só, pouco podemos fazer

 

Prezados leitores, enquanto os institutos de pesquisas brincam de decidir o futuro da eleição brasileira no próximo dia 30 deste mês, o mundo está muito próximo de uma ruptura muito parecida com aquela que o Presidente Jack Kennedy enfrentou quando Nikita Khrushchov instalou uma base em Cuba, autorizada por Fidel Castro.

 

Em outubro de 1962, quando os satélites americanos alertaram que os russos estavam instalando mísseis em Cuba, Kennedy colocou a frota americana a poucas milhas de Cuba e avisou: se os russos desembarcassem as ogivas, o mundo iria tremer.

 

Engraçado como a história se repete com novas nuances; tudo muito parecido com o que está acontecendo entre Rússia e a Ucrânia. Naquela época, em 1962 os russos estavam instalando mísseis em Cuba, hoje Putin defende que o acordo anterior seja respeitado e que a OTAN não instale mísseis na Ucrânia, porque fica muito próximo das fronteiras russas.

 

Temos um sério imbróglio internacional que até agora só matou russos, ucranianos e mercenários, sendo que os Estados Unidos e a Europa não tiveram, até agora, um envolvimento maior do que mandar dinheiro (USA) e armas (União Europeia) mais nada, embora todos estejam tomando muito cuidado, preocupados que estão para não ampliar o conflito. Graças a Deus e ainda bem que resta um pouco bom senso, nas cabeças que normalmente só pensam naquilo. Dinheiro!!

 

Estou trazendo esse assunto porque, de um jeito ou de outro, o mundo em que vivemos está vivenciando uma tensão fora do comum, nós, dentro desse contexto mundial, nos preocupamos dentre outras coisas, com eleição de 2022, onde graças ao STF e ao Ministro Fachin que tiraram o Pinóquio da cadeia, e nós brasileiros temos que conviver com a grande encrenca nacional que nos envolve e, ao mesmo tempo, com a internacional que nos atinge mesmo à distância. Afinal, todos os nossos grandes compradores europeus, chineses e americanos estão se engalfinhando em uma confusão, cuja tendência é aumentar com a chegada do inverno nas bandas de lá.

 

Aqui na América do Sul, o número de pessoas entrando no Brasil cresce diariamente, pois temem pelas suas vidas e buscam no Brasil, poder viver em paz, ter saúde, comida, um futuro e mais segurança para suas famílias. Só da Venezuela, hoje já são mais de 85.000 refugiados dentro de nossas fronteiras.

 

Num passeio pelo mundo, não sei se vocês notaram que o Xi Jinping está acelerando o seu projeto de se eternizar no poder da maior economia do mundo, exatamente em um momento em que esse mundo se depara com questões absolutamente novas.

 

Por exemplo, a Inglaterra, que durante séculos viveu momentos de tranquilidade dentro da sua ilha, está enfrentando sérios problemas; a nova primeira ministra inclusive se demitiu. Alô, Dilma aqui cabe viu, é ministra mesmo. A jovem política inglesa acabou pisando na bola falando “em altos impostos” , o que causou um terrível mal estar nos meios financeiros dos conservadores ingleses e culminou com a sua saída.

 

Na França o impoluto defensor da Amazônia, está enfrentando serias dificuldades com a greve geral decretada pelas centrais de transporte e energia por conta da perda do poder aquisitivo e em função da alta da inflação. Querem aumento.

 

Os Estados Unidos enfrentam a maior inflação dos últimos quarenta anos, Estados importantes como a Califórnia o mais rico e glamoroso dos USA , hoje têm verdadeiras favelas nas ruas, o governo está distribuindo barracas para abrigar os “homeless”(que são os sem teto deles), tudo sendo debitado na conta da pandemia.

 

Nesse exato momento um caso inédito, 56 Países apresentam gravíssimos problemas para alimentar sua população segundo a FAO — Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, outrora quando os mais ricos estavam equilibrados e em boa situação, as providencias eram mais rápidas, ocorre que nos dias atuais, todos de um modo geral passam por dificuldades.

 

Com a chegada do inverno, com anúncio de temperaturas baixíssimas e com o gás russo sendo racionado. É Putin fazendo a pressão dele contra os mísseis próximo das suas fronteiras, a Ucrânia.

 

Este post foi escrito por: Hiram Souza

As opiniões emitidas nos textos dos colaboradores não refletem necessariamente, a opinião da revista eletrônica.

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