segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Em Milão com segurança e praticando o italianês

 

Depois de delicioso encontro casual no aeroporto com Joilma e Ata, do Empório Sírio Libanês, e o médico Hélio Júnior com sua mulher, Larissa, seguimos para o embarque internacional; eles para Roma, eu para Milão. Dormi lindamente durante todo o percurso acudida por um Chardonnay chileno inofensivo. Na preparação para o pouso, aviso sobre os três graus negativos. Acrescentei camadas às vestimentas e desembarquei. Mas não se confirmou. Pisei em território italiano com quase 8 graus positivos. Va bene!

 

Acho milagre legítimo uma mala sair de Goiânia e chegar a Milão, por exemplo, mas aconteceu de novo. Resgtei a bagagem e fui pegar o trem Malpensa-Milão. Escolhi um hotel igualmente inofensivo próximo à estação que até me surpreendeu: simples e honesto, com brasileiros no comando. Lá, uma rodinha de samba improvisada havia se instalado na minúscula recepção.

 

 

Me recompus e fui ao meu lugar preferido em qualquer lugar do mundo: o mercado. O Centrale de Milano não tem o charme do fiorentino, mas é bacana. Estava seca numa tagliata, embora o cheiro do lampredotto me empurrava pra fora. Lá, já semeei meu italianês e funcionou! Non parlo come Ata, mas me defendo. E até fiquei ogulhosa.

 

Milão é alguma coisa: imponente, grandisoa, poderosa, mas nunca me intimidou porque aqui posso andar seguindo o google maps sem ninguém subtrair meu telefone. A verdaeira liberdade é ter segurança. Estou segura.

E como sou rápida como pulga, já desobri um supermercado Pam perto do Corso Buenos Aires, minha referência, e descolei vinho biológico. O banho ficou para depois. É que me estresso com o controle da temperatura. Aqui é para a esquerda, que resisti, mas não teve jeito. Tudo bem, amanhã vou para Milano Centrale e escolho uma cidade com nome que me sussure ao pé do ouvido: Venire Britz! Senza paura!

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Este post foi escrito por: Britz Lopes

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