domingo, 10 de novembro de 2024

Goiás lidera a produção de sorgo e de girassol no País

Goiás foi responsável por 55,2% da produção nacional de girassol

 

 

Com 907 mil toneladas produzidas na safra 2020/2021, Goiás ocupa a primeira posição no ranking nacional de cultivo de sorgo no País. Foram 377,9 mil hectares de área plantada do grão, no último ciclo, com produtividade de 2,4 toneladas por hectare. O Estado também obteve a liderança nacional na produção de girassol. Do total de 36,2 mil toneladas produzidas no Brasil na safra 2020/2021, 20 mil toneladas foram cultivadas em terras goianas, ou seja, 55,2% de todo o girassol produzido no País. Foram 20 mil hectares de área plantada e produtividade de 1 tonelada por hectare. Essas informações integram a Radiografia do Agro 2022.

 

 

Entre os municípios goianos que se destacaram na produção de sorgo no Estado estão Rio Verde (1º), Goiatuba (2º) e Paraúna (3º). A lista dos 10 maiores produtores contempla ainda Cristalina, Acreúna, Catalão, Ipameri, Itaberaí, Campo Alegre de Goiás e Bom Jesus de Goiás. A Radiografia do Agro revela, ainda, que Goiás foi responsável pela exportação de todo o sorgo do Brasil, com 26,352 mil toneladas do grão, somando US$ 12.270,00. O principal destino do grão exportado pelo Estado foi a Venezuela, na América do Sul, sendo 68,8% de sorgo semente e 31,2% de sorgo grão.

 

Além de liderar a produção, Goiás é responsável por toda a exportação de sorgo do Brasil

 

 

No caso do girassol, os três principais municípios goianos produtores no período foram Catalão (1º), Ipameri (2º) e Piracanjuba (3). Entre os 10 maiores produtores no Estado apareceram também Silvânia, Caldas Novas, Vianópolis, Joviânia, Itumbiara, Rio Verde e Goiatuba. O girassol tem se tornado cada vez mais alternativa de investimento para o produtor rural por causa de características como boa resistência hídrica, menor incidência de pragas e doenças e capacidade de suportar temperaturas mais elevadas.

 

 

Em Goiás, a colheita do girassol deve ser feita até o dia 15 de julho. A medida fitossanitária foi adotada para evitar a contenção de plantas voluntárias de soja (tiguera), que germinam nas entrelinhas do cultivo do girassol, após a colheita dos grãos de soja, de modo a evitar a incidência e disseminação da praga ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi). Essa medida se fez necessária em virtude da ausência de herbicida seletivo registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que elimine as tigueras de soja e sem causar danos à planta do girassol.

 

 

Fotos: Wenderson Araujo/CNA

 

Com Comunicação Setorial da Seapa

Este post foi escrito por: Britz Lopes

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