Nolita é para todas as tribos
Impressionante como cada pedaço de Nova York tem suas particularidades que compõe o todo de uma cidade cosmopolita. E a região que fica ao norte de Little Italy, carinhosamente batizada de Nolita, não é diferente. Começou a se tornar referência quando os yuppies, aqueles jovem executivos bem-sucedidos e bem vestidos, que surgiram na década de 90, passaram a freqüentá-lo.
Daí foram pipocando cafés descolados, restaurantes criativos, bares badalados. E o que já era animado, ficou ainda mais.
Em recente passeio por Nolita, registrei muita coisa nova, como lojas, cafés de calçada e restaurantes. Me impressionei com o charme da Rua Mulberry, que tem muita semelhança com o bairro parisiense de Saint Germain.
Também medi as calçadas da Rua Elizabeth, onde estão várias oficinas e lojas de perfume, incluindo o Le Labo, que se instalou primeiramente em Nolita e é responsável por desenvolver fragrâncias exclusivas para o marketing olfativo de hotéis e outros estabelecimentos.
Disputando com a Rua Elizabeth está a Mott: concentração butiques que abrigam criações dos novos talentos do design, com preços bem mais modestos do que os praticados nos spots tradicionalmente chiques da Big Apple, como a Quinta Avenida e o Soho. Mas há também espaço para charme e sofisticação, com lojas luxuosas, joalherias de grife e butiques exclusivas.
Também instalado nos domínios de Nolita está o New Museu of Contemporary, que já esteve em Chelsea. Agora ocupa na região edifício erguido para comemorar os seus 30 anos. O acervo é composto somente de arte contemporânea, com obras de aristas jovens que estão começando, mas já são promessa – como há vários em todas as regiões brasileiras que despontam para uma carreira promissora. Endereço: 235 Bowery, perto da Prince St. M Bowery. Abre quarta-feira, sábado e domingo das 12h às 18h e quinta e sexta-feira das 12h às 22h.