O golpe, a Copa e as quatro linhas
Amigos, como estamos em tempos de Copa do Mundo, lembro que alguém já disse: a melhor defesa é o ataque! Assim, lembro que o Consórcio de Imprensa, a esquerda e a turma da comissão de transição estão alegando a possibilidade de um golpe. Ou, como diz a governadora das Alagoas: é gorpi, é gorpi. Gostaria de informar, em especial a ela, que o chamado golpe já houve.
Sim já houve, e bem lá atrás quando o Presidente da República propôs jogar (em tempo de copa) dentro das quatro linhas, só que não foi muito claro a que quatro linhas se referiam. Assim, uns entenderam que eram da Constituição, como o Presidente, e outros entenderam, embora ainda não fosse tempo de copa, que as quatro linhas eram de campo de futebol, como estamos vendo.
Os juízes são tão ruins quanto os da Copa do Mundo. Vejam só que confusão: no momento tem juízes da Copa e juízes de copa….. e cozinha. Eu, pessoalmente saindo dessa copa & cozinha, acho que o “timming” foi perdido quando da convocação da torcida lá no longínquo 7 de setembro de 2022, naquele momento em que a torcida estava muito animada, vestindo camisas verde e amarelas.
Lembro ainda que já naquele tempo, os juízes quiseram proibir o uso das cores que o cidadão entende como cores nacionais. A tradicional camisa verde & amarela! Mas, não foram em frente porque o abuso seria demais. Uma pena, essa torcida estava tão esperançosa que acreditou em um bom jogo limpo.
Imaginavam que em campo, entrariam só os jogadores, seus técnicos, massagistas e um incrível espírito de esperança. PAAAH BUFT!! Os juízes resolveram tomar partido e começar a apitar faltas inexistentes, trocar os escanteios e mais que isso NÃO APITAR PENALTI DOS FALTOSOS. E foram mais longe, aliás, muito mais longe do que já se viu em toda a história desse grande País chamado Brasil que, diga-se de passagem, está sendo transformado em uma pandega mundial.
Único lugar indecente do mundo em que os juízes permitiram e, mais que isso, trouxeram de fora de campo, jogadores que já tinham sido expulsos, já estavam fora de campo e tranquilamente nas suas tardes livres tomavam suas pinguinhas e gastavam seu (huuuum, tenho dúvidas!) dinheirinho escondido alhures. A esquerda, simpatizantes, consórcio de imprensa e juízes uniram-se, e o golpe foi dado.
Se acontecer alguma coisa, vocês precisam dar um outro nome. Chamem de contra golpe então. Porque o golpe já tinha acontecido e foi exatamente como esse que descrevo acima, sim senhores simples assim, deram um golpe fora das quatro linhas que alguns pensavam se tratava da Constituição, e outros que já estavam jogando antecipadamente na Copa do Qatar.
O fato é que, quando o time que estava jogando dentro das quatro linhas da Constituição acordou, ou melhor, percebeu que os juízes estavam jogando dentro das quatro linhas da copa e, como dizem os italianos, “carcamano” colocaram 51.6% dos eleitores dando vitória para o seu candidato, se recusando a falar das urnas comprovadamente “haqueaveis.” Agora, e ainda como dizem os italianos mal educados: “lora che catzo fachiamo, siamo stati derrubati”.
Como o meu italiano acaba por aqui e teoricamente 49.4% estão se sentindo roubados, pergunto: qual o caminho a seguir? Considerando que o País está dividido, tenho pensado em alguns caminhos que, imagino, seriam viáveis caso houvesse bom senso das partes. Mas reconheço que, pedir bom senso nessas alturas do campeonato e com alguns jogos já em andamento, é absolutamente inviável até porque, claramente, ninguém quer ter bom senso.
Estão todos esticando a corda sabendo que haverá uma ruptura, e como os juízes, o consórcio de imprensa e a esquerda, querem mesmo é transformar essa eleição em um caos nacional e internacional. Pergunto? Os pagadores de impostos que moram aqui, como ficam? Provavelmente “fottuto”.
Hiram Souza é empresário, marketeiro de longa data, aos 80 anos de jornada o que permite ter uma janela holística para o mundo. Com leve humor escreve sobre assuntos ligados à política, comportamento, educação e brasilidade