quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O lado trágico do glamour

 

Sucesso, dinheiro e glamour não significam, necessariamente, uma vida cor-de-rosa. Muitas são as celebridades que guardam profundas marcas de tragédias familiares. A mais célebre talvez tenha sido a que envolveu a princesa Diana. Depois de um casamento fracassado e várias desilusões amorosas, ela morreu em um túnel de Pari,s num acidente de carro ao lado do milionário Dodi Al Fayed. E deixou um futuro conturbado pelo menos para o filho mais novo, o príncipe Harry.

 

Pródiga em produzir tragédias é nos domínios de Hollywood que podem ser encontrados muitos roteiros da vida real envolvendo as estrelas do showbizz. Ator entre os mais queridos de Hollywood, Keanu Reeves teve uma filha que nasceu morta em 1999. Apenas 18 meses depois, a mãe da menina, a namorada do astro, Jennifer Syme, morreu em um acidente de carro.

 

Sylvester Stallone, o eterno Rambo e Rocky Balboa, é um dos atores que ajudou a definir a cena cinematográfica dos anos 1980 e permaneceu com sua imagem de força e talento. Também foi ícone da cultura do corpo. Mas toda a fortaleza ruiu em 2012, quando seu filho com Sasha Czack, chamado Sage, morreu em consequência de um ataque cardíaco aos 36 anos.

 

O boxeador Mike Tyson, embora tenha mantido notoriedade em todo o mundo como uma figura proeminente nos mundos dos esportes e da cultura pop, teve seus momentos de páginas policiais por comportamento problemático, principalmente por bater em sua mulher. No entanto, o homem cheio de músculos foi à lona em 2009, quando a sua filha, Exodus, morreu com apenas quatro anos de idade em função de uma asfixia acidental. Seu irmão de sete anos, Miguel, a encontrou com o pescoço preso em um cabo de uma esteira de ginástica.

 

 

Em outubro de 2021, o astro do esporte mundialmente famoso, Cristiano Ronaldo, anunciou que estava esperando gêmeos com a mulher, Georgina Rodriguez, com quem tem uma filha, além de três filhos de relacionamentos anteriores. Tragicamente, quando o nascimento foi anunciado, em abril de 2022, descobriu-se que apenas um dos gêmeos havia sobrevivido. Em um post no Instagram, os pais anunciaram: “É com a mais profunda tristeza que anunciamos que nosso bebê faleceu. É a maior dor que qualquer pai pode sentir. Somente o nascimento de nossa menina nos dará forças para passar por este momento com alguma esperança.”

 

E a tal inversão da ordem natural – quando filhos morrem primeiro que os pais – vitimizou também o músico Eric Clapton, que deixou o mundo de joelhos com seus solos fortes de guitarra. Seu filho Connor morreu tragicamente em 1991 com apenas quatro anos de idade. Em um acidente bizarro, o menino acabou caindo da janela de um quarto de hotel. Depois, Clapton escreveu a música “Tears in Heaven” em sua homenagem, eternizando a presença do filho na linda e triste canção.

 

Luz da minha vida – Já o filho de 17 anos da cantora irlandesa Sinéad O’Connor foi encontrado morto dois dias depois de ser dado como desaparecido, em janeiro do ano passado. No Twitter, ela disse sobre Nevi’im Nesta Ali Shane O’Connor: “Meu lindo filho, a própria luz da minha vida, decidiu acabar com sua luta terrena e agora está com Deus. Que ele descanse em paz. Meu bebê. Eu te amo tanto. Por favor, fique em paz.”

 

Mia Farrow também tem triste história no currículo de vida. A atriz, que foi casada com Woody Allen, viu a morte de dois de seus filhos. Filha adotiva, Tam Farrow, morreu no ano de 2000, aos 19 anos, como resultado de insuficiência cardíaca. Sua filha biológica, Lark, que ela teve com o ex-marido Andre Previn, também morreu em dezembro de 2008.  Com a cara de bom moço quase sempre, John Travolta pode até disfarçar a dor, mas foi marcado para sempre com a perda do filho Jett, fruto do relacionamento com Kelly Preston. Ele morreu em 2009, aos 16 anos, após complicações com uma convulsão que sofreu. E assim, entre uma tragédia e outra, a vida vai imitando a arte sem direito a truques de cena e efeitos especiais.

 

Este post foi escrito por: Britz Lopes

As opiniões emitidas nos textos dos colaboradores não refletem necessariamente, a opinião da revista eletrônica.

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