Os prejuízos causados pelos insatisfeitos com o trabalho

Por mais inofensiva que aquela pessoa que fica encostada no trabalho só mexendo no mouse e  teclando alguma coisa para parecer que está trabalhando possa parecer, ela afeta, sim, o orçamento de qualquer empresa.

Um estudo mostrou que os funcionários insatisfeitos causaram um prejuízo de quase US$ 2 trilhões para as empresas dos EUA no último ano.

É muita coisa! Para se ter ideia, esse é aproximadamente o mesmo valor do PIB do Brasil em 2022 — que foi de R$ 10 trilhões.

Já no mundo todo, o impacto calculado com os trabalhadores insatisfeitos é de US$ 8 trilhões.

O X da questão é a diferença no nível de produtividade que os empregados engajados e aqueles que só estão pelo salário têm para concluir as demandas da empresa.

A satisfação dos americanos no trabalho atingiu o auge em 2020, mas veio a pandemia e mudou tudo. O boom do home-office e das incertezas sobre o que se quer para o futuro mexeram com as expectativas dos trabalhadores.

Novas formas de trabalho passaram a ser consideradas, inclusive com funcionários pensando cada vez mais em abrir os próprios negócios para ter mais flexibilidade e qualidade de vida.

Alguns jovens têm aderido ao chamado “quiet-quitting”, onde ficam por meses fazendo só o esforço mínimo até serem demitidos e saírem com a rescisão.