Turistas gastam mais do que nunca em Nova York
A receita que Nova York ganhou com o turismo quase bateu US$ 5 bilhões em 2023, uma alta de 16% em relação aos níveis pré-pandemia, confirmando a retomada das viagens domésticas e internacionais.
Esse valor foi registrado mesmo com um número menor de turistas do que a Big Apple recebia antes da Covid-19 — 62 contra 67 milhões. Traduzindo, o turista médio está gastando mais por lá.
Com transporte, hospedagem e alimentação, um dia na cidade sai por US$ 687 em média, cerca de R$ 3.500 — é o lugar mais caro do mundo para se visitar.
Mesmo assim, NY é o destino preferido dos estrangeiros que vão aos EUA. Além disso, também é adorada pelos próprios americanos, tanto que 80% dos turistas da cidade vêm dos próprios EUA, somando mais de 50 milhões de americanos.
O céu voltou a ficar movimentado. Depois de cair 70% e perder mais de 60 milhões de empregos na pandemia, o setor do turismo enfim está se recuperando e voltando aos patamares de quando o mundo nunca tinha ouvido falar em Coronavírus.
Este ano é o ano: 2023 teve 88% do volume de viagens internacionais de 2019, e o nível de 2024 deve ultrapassar o pré-pandemia e movimentar US$ 1,4 bilhão — contribuindo com cerca de 3% do PIB global.
Enquanto as viagens a negócios se recuperam mais lentamente, os passageiros preferem cortar custos e fazer viagens mais baratas, o que explica o lucro recorde de companhias low-cost, como a europeia Ryanair.