terça-feira, 22 de abril de 2025

Bunkers de luxo, o novo investimento dos muito ricos

 

Mudanças climáticas, pandemias, guerras, crises sociais e as bobagens que ainda vão conseguir acabar com o mundo. Enquanto a maioria das pessoas segue o fluxo do dia a dia, os ultrar-ricos já têm um plano B: bunkers subterrâneos de luxo. A ideia de se proteger de um evento catastrófico não é nova, mas nunca foi tão lucrativa.

 

O mercado de bunkers nos Estados Unidos deve atingir US$ 175 milhões até 2030. Empresas estão lucrando com a promessa de segurança, vendendo refúgios que vão de espaços de US$ 20 mil até mansões subterrâneas de muitos milhões de dólares.

 

Apesar da promessa de proteção total, especialistas alertam que esses bunkers podem oferecer apenas uma segurança temporária. Em um cenário de guerra nuclear, por exemplo, a radiação teria efeitos duradouros, impossibilitando o retorno à superfície.

 

Mas há os que são à toda prova. Um deles é o Oppidum, considerado o maior bunker do mundo e pertence a Jakub Zamrazil, o empresário imobiliário que é dono deste abrigo subterrâneo, que conta com um apartamento de 6.750 metros quadrados com sete suites. Nas instalações tem ainda uma sala de conferências e comunicações, um hospital e centro de cirurgia dentária.

Um outro complexo, localizado na República Checa, conta com um campo de golfe, heliporto, tecnologia de defesa automática e um abrigo subterrâneo. O bunker de luxo foi construído pelo governo da Checoslováquia no pico da Guerra Fria. Suporta desde um ataque nuclear a um desastre natural, mantendo os ocupantes seguros durante mais 10 anos.

 

Nomes como Mark Zuckerberg já estão de olho no negócio. O fundador da Meta já investiu cerca de R$ 1,6 bi na construção de um bunker no Havaí, um complexo que inclui túneis de fuga e sistemas de segurança de última geração.

 

Em 2005, uma pesquisa realizada aqui no Brasil, apontou a existência de 102 bunkers no país, sendo 63 só na cidade de São Paulo. Será que tem paulista sabendo de algo que não sabemos?

Este post foi escrito por: Britz Lopes

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