sábado, 27 de julho de 2024

Cosmos Colapso, um espetáculo sensorial e imersivo

 

Nos dias 5 e 6 de próximos, no Centro Cultural UFG (Praça Universitária), em Goiânia, acontece a estreia do espetáculo “Cosmos Colapso”, uma criação original do intérprete-criador Gustavo Silvestre. Na quarta-feira (5/6) a première será às 20h, aberta ao público em geral, e na quinta-feira (6/6) serão duas sessões, uma às 15h, fechada para escolas, e outra às 20h, também aberta ao público. As apresentações  têm entrada franca e classificação indicativa de 12 anos. As informações sobre a retirada dos ingressos pode ser acessada em www.instagram.com/gusta_silvestre.

 

Este solo de dança é uma coprodução internacional que teve seu processo de criação e uma temporada de pré-estreia em Braga, Portugal, no mês de março. Agora, “Cosmos Colapso” faz sua estreia nacional em Goiânia. O espetáculo conta com o patrocínio da Papelaria Tributária e o apoio financeiro do Programa Goyazes e do Governo do Estado de Goiás, por meio da Secult Goiás.

 

Sobre o espetáculo – O Cosmos dentro de nós

“Penso, logo existo” – Inspirado na célebre máxima de Descartes “Cosmos Colapso” mergulha na reflexão sobre a condição humana desde seu estado mais primário de existência, passando pela luta pela sobrevivência e sacrifício, até atingir camadas mais profundas de um despertar da consciência, conexão com a natureza e finalmente a libertação.

 

Este espetáculo inédito é fruto da colaboração entre dois artistas notáveis: João Bosco Amaral, diretor teatral e fundador da Companhia Teatral Oops!.., que conta mais de 20 anos de estrada e hoje vive em Portugal, para novos estudos e pesquisas em torno das artes cênicas e imagéticas; e Gustavo Silvestre, bailarino e cineasta, graduado em Artes Cênicas e Cinema, com trajetória de mais de 15 anos de atuação, participando de elencos importantes da dança nacional como a Quasar Cia de Dança, Cia Mário Nascimento, de Minas Gerais, e Cia de Dança Palácio das Artes, também de Belo Horizonte. Juntos, os dois exploraram a interseção entre dança, teatro, audiovisual e tecnologia.

 

Gustavo Silvestre compartilha que “Cosmos Colapso” é inspirado na relação íntima e inexplicável que temos com o cosmos, essa dimensão invisível e intangível que sentimos em momentos sutis da vida, como a percepção e contemplação dos elementos da natureza em níveis micro e macro: o vento no cabelo ou a água que lava nossas mãos, até a explosão de uma estrela ou o desaparecimento da matéria em buracos negros de proporções inimagináveis.

 

Segundo o bailarino, a ideia para o espetáculo surgiu durante meditações. Momentos em que ele buscava se conectar apenas com seus sentidos, percebendo a sua própria existência para além da racionalidade cotidiana. Sobre esses instantes, fugazes, Gustavo descreve: “O espetáculo busca capturar essa presença e conexão com o inexplicável, que pode ser tanto contemplativa quanto tumultuada, que às vezes é um sentimento agradável e acolhedor, e em em outros momentos é de embate, de colapso mesmo, te fazendo mudar, transformando sua vida”. 

 

 Gustavo ainda reforça que a criação de “Cosmos Colapso” foi um processo colaborativo, envolvendo diversas influências e referências, desde a arte performática de Marina Abramovic até a diversidade musical que vai de cantos gregorianos a melodias angelicais. O espetáculo também bebe das reflexões de Carl Sagan, em seu livro “Cosmos”, explorando a ideia de que a vastidão do universo está, de alguma forma, refletida dentro de nós, e que há um canal de interiorização que nos conecta a essas expansões cósmicas.

 

Sinopse

A condição humana em seu estado mais primário de existência, a luta pela sobrevivência e o sacrifício presente dentro de cada um de nós. “Cosmos Colapso” reflete sobre as camadas mais profundas ao despertarmos a consciência, nos conectarmos à natureza e alcançarmos estados de presença.

 

 Sobre o Artista

Gustavo Silvestre é um artista multidisciplinar nas áreas de teatro, dança e audiovisual. Graduado em Artes Cênicas e Cinema, Gustavo atuou como intérprete por mais de 15 anos em renomadas companhias como Cia Mário Nascimento, Cia de Dança Palácio das Artes e Quasar Cia de Dança. Em sua carreira solo, participou de importantes festivais internacionais, como o Buffer Fringe Festival no Chipre, e recentemente recebeu o prêmio especial do júri popular no festival Imaginarius em Portugal por seu solo “Metamorfose”.

 

 Com: Ana Paula Mota e Nádia Junqueira

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Este post foi escrito por: Britz Lopes

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