quinta-feira, 20 de março de 2025

Cuidado! Aranhas-marrons estão com fome de picada

 

Entre os dias 1º de janeiro e 14 de fevereiro deste ano, já foram contabilizados 121 acidentes com aranhas em Goiás – 50 deles na capital. O número representa um aumento de 235,29% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram verificados apenas 17 casos. Boa parte das vítimas foi atendida no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, o antigo HDT. “Prevenção e cuidados são fundamentais para evitar acidentes”, pontua a diretora técnica do HDT, Vivian Furtado.

 

De acordo com a médica, em caso de picada, deve-se lavar a área afetada com água e sabão e procurar atendimento imediatamente. As unidades básicas de saúde devem ser as primeiras a serem procuradas; se necessário, o paciente é encaminhado à rede estadual. O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad é referência no tratamento desses casos em Goiás.

 

Em 2024, o HDT registrou um total de 323 atendimentos de casos de picadas por aranhas. A espécie com maior número de registros foi a aranha-marrom (Loxosceles), com 115 casos; seguida por espécies não identificadas (104); aranha-armadeira (Phoneutria), com 58 registros; e outras espécies, que somam 46 casos.

 

Peçonhentos

Diversos animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões, lagartas, abelhas, entre outros, podem causar acidentes. A SES-GO registrou, até o momento, 1.088 acidentes com esses animais em 2025. Em 2024, o total foi de 11.910 casos.

 

Em áreas rurais, os hospitais locais podem solicitar o antiveneno, se disponível. Caso contrário, o paciente deve ser encaminhado para um centro especializado. O soro antiaracnídico deve ser preferencialmente aplicado em até 36 horas, mas, quanto mais rápido for o tratamento, menores as chances de complicações.

 

Com: MAC Jornalismo

Este post foi escrito por: Britz Lopes

As opiniões emitidas nos textos dos colaboradores não refletem necessariamente, a opinião da revista eletrônica.

Deixe uma resposta