sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

É muito vinho para pouco apreciador

 

Tinto, branco ou rosé? Ao que parece, nenhum deles. Desde 2018, o mercado global de vinho tem observado uma queda no consumo da bebida, chegando a 22,1 bilhões de litros no ano passado. Os números não mentem.

 

A cifra representa uma queda de 2,6% em relação a 2022; já na comparação com 2017, o decréscimo foi de 10,5% — isso é o equivalente a 3,5 bilhões de garrafas não consumidas.

 

Acontece que, por conta dessa redução da demanda, passou a existir um excesso de oferta da bebida, levando agricultores de certos territórios a terem que destruir seções inteiras de vinhas.

 

Em março, foi divulgado que dezenas de milhões de vinhas seriam arrancadas na Austrália. Já o governo francês destinou cerca de 200 milhões de euros para converter este vinho extra em etanol.

 

Para evitar mais perdas — e até falências de vinícolas —, uma das soluções foi criar uma campanha internacional chamada “Come Over October”, incentivando as pessoas a convidarem amigos para um bate-papo e uma taça de vinho no mês de outubro.

 

Outra solução, segundo especialistas, seria passar a oferecer vinho sem álcool, sobretudo pelo fato de que as novas gerações estão consumindo cada vez menos bebidas alcoólicas.

 

O mercado global de vinhos não alcoólicos fechou 2023 avaliado em US$ 2,26 bilhões e deve crescer a uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 7,9% de 2024 a 2030.

 

Illustration: Maura Losch/Axios

Fonte: The News

Este post foi escrito por: Britz Lopes

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