sábado, 27 de julho de 2024

O Brasil controverso ou controvertido?

Creio que estamos vivendo uma clara definição do que enfrentaremos nos próximos quatro anos do governo do Stalinacio da Silva. Confusão, muita confusão, discursos disparatados entre o presidente e seus 37 ministros. Demonstração clara da falta de objetivos, o que deixa claro, que não existe planejamento algum. Também com 37 ministros é muita cabeça para bater.

 

Como são seres eminentemente políticos, temos 37 cabeças querendo ocupar a vaga de predileto no coração do presidente para sucedê-lo na eleição em 2026. O planejamento da Simone Tebet (que parece estar de saída) não está planejando porque o vice atropelou prometendo para a indústria automobilística uma volta no túnel do tempo.

 

Uma autêntica viagem ao passado é promessa da volta na construção de carros populares, um plano de 30 anos atrás. Como fazer carros populares com os impostos escorchantes em cascata de hoje? Quem serão os compradores?

 

Como serão esses carros populares? Sem ar condicionado, sem a tecnologia de ponta existente no mercado? Serão mecânicos? Motor a álcool ou gasolina? Quão poluentes serão? O mundo está indo na direção de carros elétricos.

 

Dona Marina, ministra do Meio Ambiente, que tal parar de brigar com a Petrobrás e sugerir que a montanha de dinheiro que está sendo colocada nos cofres das montadoras, com o único objetivo se desocupar seus pátios lotados, seja transferida para as empresas de transporte público? Menos carros nas ruas, menos poluição, menos acidentes e menos impostos. Ops, isso não interessa.

 

E a justiça então? Estão “justiçando” a tudo e a todos, mas passando longe do mínimo de entendimento que se espera entre os poderes. E muito menos do entendimento deles próprios. Aparentemente passamos a ter duas justiças no País. Uma que é contra a Lava-Jato e tudo que a operação representou na luta contra a corrupção e outra que é a favor de tudo aquilo que a Operação Lava-Jato foi contra. Em português claro, apoiando a corrupção.

 

Colocam no lugar do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro, o Dr. Eduardo Appio, que deixou claro ser contra o governo anterior representado pelo Bolsonaro, esquecendo sua condição de juiz, e da imparcialidade que deveria acompanhá-lo.

 

Ser anti Bolsonaro, não é defeito, eu também sou. Só que não sou juiz e meus julgamentos são pessoais e sem compromisso com as justiças que andam por aí. Mas, como essa troca de posições de “uma” das justiças não bastasse, a “outra” justiça aparentemente tirou o juiz que era contra a Lav- Jato e em seu lugar colocou a Dra. Gabriela Hardt, que é pró Lava-Jato. Afinal que manda nessas “justiças”? A propósito, quero deixar claro a minha admiração pela postura da Dra. Gabriela Hardt.

 

 

Enquanto o nosso Marco Polo da Silva viaja, inclusive na maionese, declarando em um discurso que ele faz por aí, que “o governo anterior matou 700 milhões de brasileiros durante a pandemia”, esquecendo que o Brasil tem 210 milhões de habitantes. E assim segue esse governo batendo cabeça, sem plano, sem objetivo, fora o de transformar o Brasil na maior Venezuela da América do Sul. Cômico se não fosse trágico para os mais jovens viventes desse, por ora, grande Brasil.

 

Hiram Souza é empresário, marqueteiro de longa data, aos 80 anos de jornada o que permite ter uma janela holística para o mundo. Com leve humor escreve sobre assuntos ligados à política, comportamento, educação e brasilidade

 

Imagem: escultura em bronze O Pensador, do escultor francês Auguste Rodin

Avatar

Este post foi escrito por: Hiram Souza

As opiniões emitidas nos textos dos colaboradores não refletem necessariamente, a opinião da revista eletrônica.

Deixe uma resposta