sábado, 27 de julho de 2024

Parte das tralhas se foi; resta a maior delas

 

Caros leitores, a grande maioria ainda não percebeu a excelente limpeza feita nas eleições de domingo passado. Embora tenha sido uma das menores mudanças, algo como 38% do Congresso foi substituído. A qualidade da mudança, lá em Brasília e em outras áreas da política como governos, Senado etc. etc. deixa uma sensação de limpeza quase étnica. Étnica porque foram mortos os índios velhos. Claro, ainda faltam os Renans, os Aziz, que nos quatro anos vindouros serão varridos da vida pública, quando os seus eleitores de cabresto acordarem.

 

Vou registrar aqui, confesso que com grande prazer, a retirada da vida pública de algumas figuras que de há muito exploram o cidadão comum. O Ligando o Exploda-se de hoje vai ser quase só de nomes, mas os coloco aqui com muita satisfação.

 

Em Brasília, perderam o mandato o senador José Serra, sujeitinho horrível, que sendo senador se candidatou a deputado federal e não conseguiu se eleger. Fadiga de material e de caráter. Outra figura das mais abomináveis que frequentou a Câmara dos Deputados, o Paulinho da Força, força sindical que o elegeu por décadas. Foi-se.

 

Joyce Hasselman, aquela que apanhou dela mesma, foi-se. Alexandre Frota, do time de atores robustos e burros, foi-se. Fernando Pimentel, ex-governador de Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do Brasil, não conseguiu se eleger deputado federal, vá criar insatisfeitos assim lá no caixa prego. Ahhh! ia esquecendo, ele é do Partido dos Trabalhadores.

 

Marcio França, ex-governador de São Paulo. Gente, de São Paulo, primeiro colégio eleitoral do Brasil e não conseguiu se eleger deputado!! Weintraub, que imaginou ser maior do que realmente era. Álvaro Dias, o locutor que deu certo por muito tempo, foi-se. O certificado de validade expirou deixando saudades nos professores.

 

Marcelo Freixo, figura tradicional da política carioca, de esquerda, não conseguiu a reeleição. Collor de Mello de ex-presidente, donatário das Alagoas, não conseguiu se eleger governador. Soube que vai vender a Casa da Dinda de saudosa memória e grandes bacanais.

 

Roberto Requião, nosso bravo senador “mamona,” avalista do Pinóquio da Silva e segundo melhor governador de Santa Catarina, o primeiro foi Hercílio Luz. Retirou-se. Molon deputado por mais de 20 anos, de esquerda, foi-se.

 

Vicentinho é outro metalúrgico com todos os dedos, se elegeu e reelegeu na onda petista que acaba de naufragar, foi pra casa. Orlando Silva, o deputado pelo Partido Comunista do Brasil e único comunista defensor da democracia, foi defenestrado antes que Karl Max voltasse do túmulo. Cesar Maia foi tudo, prefeito, deputado federal e por fim vereador e, pasmem, não conseguiu se reeleger para a vereança carioca.

 

Seu filho, outrora poderoso presidente da Câmara dos Deputados e franco atirador nos interesses do Brasil, foi pra casa, não conseguiu se eleger. Mandetta, o ministro da saúde que tentou derrubar o Bolsonaro criando inúmeras dificuldades para o Governo na tentativa de ser candidato a essa vaga, não conseguiu sequer se eleger deputado.

 

Acho que o eleitorado se lembrou dele quando defendeu, no auge da pandemia, que os pacientes só procurassem o médico quando tivessem dificuldade para respirar. Com esse “sábio” conselho, mandou muita gente para o outro lado!!

 

Convém lembrar que as lista de “desaparecidos” da vida pública é muito maior, eu estou citando apenas os mais conhecidos, e mais frequentes nos noticiários. Bem, de bate pronto, eu diria que essas eleições nos livraram de boa parte dos males que assolavam este País. Mas isso ainda é pouco, temos uma tarefa pela frente que é vencer o TSE, o STF, o Consórcio de Imprensa, os burros, os desonestos além dos que buscam puxar o Brasil para trás, insistindo em ter um País pior para os seus, os meus os nossos filhos e netos.

 

Faço aos leitores um apelo. Agora não adianta ficar “sentando o dedo” nas redes sociais sentado confortavelmente no sofá.

 

Agora chegou a hora de convencer sua diarista, seu filho rebelde, sua nora canhota, seus vizinhos que não comem picanha e nem tomam cerveja, aquele cunhado que sempre aparece pedindo alguma ajuda etc. etc. Agora é para valer, porque as tralhas pequenas já se foram, mas resta a grande tralha. Vamos acabar com ela.

 

Hiram Souza é empresário, marqueteiro de longa data, aos 80 anos de jornada o que permite ter uma janela holística para o mundo. Com leve humor escreve sobre assuntos ligados à política, comportamento, educação e brasilidade.

 

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Este post foi escrito por: Hiram Souza

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