terça-feira, 13 de maio de 2025

Seu pet agora pode servir de luminária

 

Se você acha que já viu de tudo no mundo dos animais, pode ter se enganado. Uma biohacker americana está transformando a ideia de “animal de estimação”, com genética de ponta, criando, entre as principais coisas, coelhos fluorescentes.

 

Os coelhos, aliás, engrossam uma lista composta por cães, gatos, porcos e ratos geneticamente modificados, que se tornam fosforescentes com a inserção do gene de uma água-viva em seu DNA. Esse gene produz um tipo de proteína que emite luz quando exposta à luz ultravioleta. Como a modificação gera mudanças físicas visíveis nos animais, os cientistas podem verificar se o material genético foi transferido com sucesso em um novo organismo.

 

Isso foi possível através de uma startup, a Los Angeles Project, que usou técnicas de engenharia genética — como Crispr — para criar uma nova geração de pets. Além de animais que brilham no escuro, vem aí uma nova geração de gatos sem alergias e, quem sabe, até dragões e unicórnios – sim, você leu certo.

 

Parece coisa de ficção científica, mas estamos falando de um mercado pet bilionário, com um apetite por novidades cada vez maior. Além da diversão, o projeto levanta questões sobre o uso da engenharia genética em animais e os possíveis riscos para a saúde e o meio ambiente.

 

Mas… Além dos riscos de saúde para os animais, a alteração genética de espécies pode gerar impactos ecológicos e questões legais. Os inventores dessa nova moda, no entanto, já estão em contato com a FDA – Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA – para discutir as regulamentações. Mas, enquanto isso, os primeiros filhotes geneticamente modificados já devem nascer em um mês.

 

Este post foi escrito por: Britz Lopes

As opiniões emitidas nos textos dos colaboradores não refletem necessariamente, a opinião da revista eletrônica.

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