Seu pet agora pode servir de luminária
Se você acha que já viu de tudo no mundo dos animais, pode ter se enganado. Uma biohacker americana está transformando a ideia de “animal de estimação”, com genética de ponta, criando, entre as principais coisas, coelhos fluorescentes.
Os coelhos, aliás, engrossam uma lista composta por cães, gatos, porcos e ratos geneticamente modificados, que se tornam fosforescentes com a inserção do gene de uma água-viva em seu DNA. Esse gene produz um tipo de proteína que emite luz quando exposta à luz ultravioleta. Como a modificação gera mudanças físicas visíveis nos animais, os cientistas podem verificar se o material genético foi transferido com sucesso em um novo organismo.
Isso foi possível através de uma startup, a Los Angeles Project, que usou técnicas de engenharia genética — como Crispr — para criar uma nova geração de pets. Além de animais que brilham no escuro, vem aí uma nova geração de gatos sem alergias e, quem sabe, até dragões e unicórnios – sim, você leu certo.
Parece coisa de ficção científica, mas estamos falando de um mercado pet bilionário, com um apetite por novidades cada vez maior. Além da diversão, o projeto levanta questões sobre o uso da engenharia genética em animais e os possíveis riscos para a saúde e o meio ambiente.
Mas… Além dos riscos de saúde para os animais, a alteração genética de espécies pode gerar impactos ecológicos e questões legais. Os inventores dessa nova moda, no entanto, já estão em contato com a FDA – Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA – para discutir as regulamentações. Mas, enquanto isso, os primeiros filhotes geneticamente modificados já devem nascer em um mês.