sábado, 27 de julho de 2024

Slice of NYC

Polêmica não cabe em musical —  Críticos são críticos e o papel deles é criticar. Se for para falar mal, melhor, dá mais notoriedade. Mas esses felinos observadores saíram cabisbaixos com a repercussão do musical Michael Jackson, “MJ”, que estreou na Broadway recentemente sob saraivadas de aplausos efusivos. Não houve muito argumento para criticar o espetáculo que conta a vida desse rei do pop, a partir do Jackson 5. De ponta a ponta, tudo se mostrou perfeito: a qualidade das músicas, dança e o talento dos artistas.  O problema é que os críticos aguardavam algo sobre as acusações ao cantor – abuso sexual, vício etc – mas trata-se de um espetáculo, não de reality show, né? O diretor Christopher Wheeldon e a dramaturga Lynn Nottage criaram uma peça divertida que apenas sugere os problemas de Michael, mas se concentra na música. O elenco é liderado por Myles Frost, que nunca havia aparecido antes na Broadway, mas arrasa como Michael. Fenomenal.

 

Versão vintage

 

Com estreia programada para o primeiro semestre deste ano, o clássico musical “Funny Girl” ganhou releitura na Broadway. Beanie Feldstein, na pele de Fanny Brice, volta com um visual, digamos, mais vintage. A atriz, que ficou muito conhecida com o filme “Fora de Série”, disse estar sonhando com o novo projeto, por ser um clássico que ela adora desde criança. É que a peça estreou originalmente na Broadway em 1964, com Barbra Streisand como Fanny. Barbra também protagonizou a versão para o cinema, em 1968, performance que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz.

Espetáculo único

Um cenário estonteante: a arquitetura da bela e icônica Church of the Heavenly Rest, em ambiente bem intimista, à luz de velas, e o irretocável quarteto de cordas de Highline interpretando peças clássicas de “Vivaldi – As Quatro Estações”. Programação em cartaz desde o dia 22 de janeiro, em datas e horários variados. (Necessário consultar página na internet). Apresentação que te levar às nuvens, com música de qualidade em espaço ricamente preparado para se criar toda uma atmosfera ideal.

O esplendor de Turandot no Met Opera

Embora seja considerada a última grande ópera italiana, Turandot, de Puccini, tem base em outras culturas, como o autor fez ao longo de sua carreira. É um espetáculo emocionante com duas vozes que compartilham o papel-título da princesa de coração gelado: Christine Goerke, a soprano do Met, e a estrela Anna Netrebk. Os tenores Yusif Eyvazov e Yonghoon Lee se revezam como o príncipe ousado, determinado a conquistar o coração de Turandot, ao lado de sopranos, baixo-barítonos e baixos que conduzem a emocionante partitura de Puccini. A estréia foi em Veneza, em 1762. Você pode ver os espetáculos do Met Opera pelo streaming no computador, tablet, celular ou TV por $ 14.99 ao mês ou $149.99 ao ano com acesso ilimitado.

 

 

 

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Este post foi escrito por: Carmen Lucia

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