sábado, 27 de julho de 2024

Um olhar para o nada

 

Caros leitores, leitoras e a “todes”, como diria Marina Silva, ministra do governo que não sabe a diferença entre negro — raça e preto — cor. O Brasil atual só é um País tido como democrático pelas organizações internacionais de esquerda e pelos partidos da mesma linha ideológica que habitam este espaço geográfico. Para os demais seres humanos, habitantes do mesmo espaço e que não babam nas respectivas gravatas, a democracia brasileira está de férias ou anda infiltrada, fazendo companhia solidária para o grupo de golpistas de 8 de janeiro.

 

Honestamente, não tem um único lado para o qual você olhe e veja um mínimo de bom senso, lógica ou seriedade na condução dos destinos deste País. Começo achar que o Brasil está tomado por uma alucinação coletiva, uma espécie de loucura que aconselha: locupletemo-nos todos já, porque o mundo vai acabar antes do fim do ano. Que o nosso mundo econômico-financeiro vai acabar não tenho dúvidas, só que ainda temos um tempinho, algo como segundo semestre de 2024, talvez seja um pouco menos ou um pouco mais.

 

 

Mas a doideira vem tomando conta de todas as áreas da administração pública. O presidente indica para o já perturbado STF, um amigo e correligionário com processos em curso e autodeclarado comunista que pede votos no Senado da República Federativa do Brasil. Sinceramente está ficando demais para a minha velha cabecinha.

 

Nos meus tempos de escola, quando tinha escola, hoje temos ambientes de doutrinação. Mas, nos meus tempos de escola, aprendi que justiça era “qualidade do que está em conformidade com o que é direito; maneira de perceber, avaliar o que é direito, justo” e nos dias atuais, não consigo ver nada disso que a justiça de antigamente preconizava como correto.

 

No Brasil, juízes e desembargadores tem recebido adicionais com altíssimo custo para o erário. E daí eu pergunto: mas a justiça também? Pois é, passaram a fazer arte da loucura coletiva, e sem justiça, teremos o que?Vejam bem, as notícias na economia são ruins, na justiça são ruins, na saúde são ruins, na segurança pública são ruins com arrastões e justiceiros. Portanto sou obrigado a concordar com o jornalista J.R Guzzo que escreveu recentemente que o Brasil é um ótimo lugar para desperdiçar sua vida.

 

Até onde as amizades pessoais do presidente e/ou seus arroubos de estadista monoglota vão interferir no que é bom para o Brasil? Em breve terá uma eleição na Venezuela e o ditador de lá, Nicolás Maduro, resolveu usar a velha tática americana de arranjar um conflito externo para unir o País. União difícil considerando a situação econômica daquele País que já foi muito rico, transformou-se em um paraíso para os amigos e um inferno para os fora do círculo, mais ou menos o que aconteceu na Argentina e deu no que deu.

 

O povo cansou dos milagreiros de esquerda que propõe farta distribuição de recursos sem trabalho e sem a devida arrecadação. Acontece que na Venezuela a mão forte do ditador Maduro, apoiado pelos militares e pelo TSJ, Tribunal Supremo de Justiça, vem impedindo o surgimento de um outro candidato viável. Enfim, me sinto olhando para um deserto com 8.515.767,040 Km2, sem ideias, sem honestidade, sem princípios, sem brasilidade e sem esperanças.

 

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Este post foi escrito por: Hiram Souza

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