quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Vê Nus revela intimidades anônimas

 

A Arte Plena – Casa Galeria abre ao público, a partir deste 10 de janeiro, a mostra fotográfica Vê Nus, do fotógrafo brasiliense Kazuo Okubo, com curadoria de Rosely Nakagawa. A exposição reúne imagens realizadas entre 2004 até 2020, com voluntárias que autorizaram o fotógrafo a retratar e revelar suas intimidades anonimamente.

 

Vê Nus sintetiza dezoito anos de trabalho do fotógrafo e já foi apresentada em partes pela primeira vez na SP-Arte 2014 e, em agosto de 2022, no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília. Durante a itinerância, passou pelo Núcleo Bandeirante – DF, local onde nasceu Kazuo Okubo, e onde os primeiros candangos se estabeleceram para construir Brasília. Para a mostra na Arte Plena em Goiânia, o artista apresentará 28 imagens em grande formato, 100cm X 75cm, impressas em gabardina.

 

Com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, a mostra fica em cartaz até o dia 10 de fevereiro. A Arte Plena – Casa Galeria fica na Rua 89, 546 – Setor Sul, Goiânia – GO. Telefone: (62) 98414-9617. Instagram @arteplena.casagaleria. A itinerância da mostra é realizada com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal. A entrada é gratuita e a classificação indicativa recomendada é para maiores de 18 anos.

 

No dia 10 de fevereiro, às 19h, Kazuo Okubo e Rosely Nakagawa participam de uma conversa aberta ao público. Entre os temas que serão abordados estão a fotografia como linguagem e técnica, o nu nas artes visuais, as fronteiras e os espaços da arte. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

 

Com: Arte Plena

 

Quem é Kazuo

 

A fantasia é parte integrante do trabalho de Kazuo, que começou com casamentos e festas de aniversário. Logo descobriu a publicidade e nela está há 15 anos. Tanto a publicidade quanto as festas de aniversários e casamentos são concretizações de sonhos. Os corpos estão sempre inseridos em situações inusitadas: restaurantes, lojas, no meio do cerrado, em paisagens urbanas de Brasília. E mesmo quando em estúdio, os modelos e a luz fantasiam os personagens.

Tradutor, yogue, estudante, body piercer, músico, diretor de arte, empregada doméstica, professor, secretária, artista de circo, atriz, produtora, empresário, garçom segurança. Pessoas das mais diversas ocupações que atenderam às suas vontades de nudez e aceitaram o convite do fotógrafo para uma experiência única. Luzes controladas e naturais. Espaços internos e externos. Todos esses dados indicam o sentido deste trabalho. O sentido do olhar de Kazuo Okubo. A diversidade como forma de perceber o mundo. E como resultado, uma exposição devidamente intitulada De todas as formas. (Texto: Paulo Faria)

 

Este post foi escrito por: Britz Lopes

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